No mês de setembro de todos os anos, os brasileiros se preparam para uma revisão anual dos preços do GLP, o popular gás de cozinha. Esse reajuste é uma prática recorrente que impacta diretamente o orçamento das famílias e a economia do país. Neste ano, o aumento está previsto e tem como principal justificativa o dissídio coletivo dos trabalhadores do setor, que tradicionalmente ocorre nesse mês.
O dissídio coletivo é um processo de negociação salarial entre os trabalhadores e as empresas do setor de GLP. Normalmente, essas negociações envolvem o reajuste dos lucros e benefícios dos funcionários, e seus resultados podem influenciar diretamente os custos operacionais das empresas que produzem e distribuem o gás de cozinha. Como resultado, esses custos adicionais acabam sendo repassados ao consumidor final na forma de um aumento nos preços dos botijões de GLP.
Para este ano, as expectativas indicam que o reajuste médio será de aproximadamente R$ 5,30 por botijão de 13 kg. Esse valor, embora represente um impacto significativo no orçamento das famílias, é uma tentativa de equilibrar o aumento de custos de, considerando as necessidades dos trabalhadores e das empresas do setor.