Em aparte direto ao colega deputado Reginauro, a deputada Dra. Silvana expressou a sua preocupação com a forma como a maioria governista está lidando com a polêmica decisão do governo de retirar o Mausoléu Castelo Branco do Palácio da Abolição, considerando-a um ato de subserviência ao estilo stalinista do chefe do Executivo.
A deputada criticou o governador Elmano de Freitas por seu papel nesse episódio, alegando que ele está negando sua própria história ao apoiar essa ação agressiva contra a memória de um dos mais notáveis cearenses. Dra. Silvana lembrou que, quando era deputado, o governador Elmano estava presente na sessão em que a Assembleia Legislativa rejeitou um requerimento do deputado Renato Roseno que propôs a remoção do mausoléu, o que ocorreu naquelas conto com 23 votos contrários, incluindo o de Elmano.
A deputada ressaltou a falta de bom senso do governador nesta nova postura, destacando as mudanças em sua posição ao longo do tempo em relação a essa questão sensível. Essa situação agora gera uma divisão profunda dentro do Ceará e levanta questões sobre a coerência das decisões políticas. Dra. Silvana deixou claro seu desacordo com a atual trajetória do governo e a importância de um diálogo aberto para resolver essa controvérsia que diz respeito à memória histórica do estado.
O cearense Humberto Castelo Branco foi o 1º presidente do regime militar brasileiro. Ele assumiu o governo por meio do decreto AI-1 em 1964