Cancelado em 2019, pode ser que, após quatro anos, o horário de verão volte à vida dos brasileiros. O Ministério de Minas e Energia (MME) revelou que tem feito análises, do ponto de vista técnico, para avaliar a adoção ou não do horário. Antes mesmo de assumir o governo, ainda em novembro, o presidente Lula já havia feito uma enquete no ‘X’, antigo Twitter, sobre o tema, com mais 66% dos participantes sendo favoráveis à medida. Alguns empresários, especialmente do setor de turismo, também se posicionaram a favor do retorno, alegando que o setor de serviços é beneficiado porque os estabelecimentos ficam abertos mais tempo.
Segundo o MME, com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de ponta para a noite, que tenderia a se reduzir com a adoção da política. “Todavia, outros efeitos precisam ser considerados, como aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional”, informou o ministério em nota.
Os dados mais recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que houve uma queda grande da economia com a medida ao longo dos últimos anos, indo de R$ 405 milhões em 2013 para R$ 147,5 milhões em 2016.